Obras em destaque no Mapeamento Crítico da Literatura Brasileira Contemporânea

Essa Terra, O cachorro e o lobo e Meu querido canibal no Mapeamento Crítico da Literatura Brasileira Contemporânea, da Universidade de Brasília, sob a coordenação da Profa. Dra. Regina Dalcastagnè, com o apoio do CNPq. Antônio Torres foi o único autor a ter três títulos entre os 200 mapeados dos últimos 50 anos.

O projeto tem por objetivo resgatar a memória de obras importantes para a formação da identidade literária brasileira, que podem perder visibilidade diante dos ritmos mais febris da publicação moderna.

Os links abaixo levam para as análises feitas no Mapeamento Crítico da Literatura Brasileira Contemporânea.

As gavetas nunca estiveram vazias: ditadura militar, escrita e resistência em Essa Terra

Artigo publicado na revista Entrelaces V. 10 Nº 22 – out/dez 2020 – Universidade Federal do Ceará – UFC

Por Vanusia Amorin Pereira dos Santos e Susana Souto Silva – Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e Universidade Federal de Alagoas

Resumo

No final do século passado, parte da crítica literária se dedicou a avaliar a produção publicada nos anos da ditadura militar, debatendo sobre o modo como alguns autores reagiram – em suas obras – à censura e à repressão. Constataram que, à época, a literatura foi um dos meios para divulgar as atrocidades e evitar silêncios impostos, sendo o maior desafio publicar obras críticas à ordem política sem enveredar pelo maniqueísmo. Considerando o passado histórico e o momento presente, este trabalho demonstra como Torres transformou um tempo histórico em ficção, mais especificamente analisa a obra Essa Terra, e quais elementos estéticos foram usados na transfiguração do real em ficção. Seguiremos Bosi (1996;2002) e suas ideias sobra narrativas de resistência, bem como autores que abordam a relação livros e ditadura militar, como Pellegrini (1996) e Reimão (2011), dentre outros. Concluímos que Torres se opôs às forças ditatoriais, transformando em arte literária a tensão entre indivíduos e sociedade, de modo que criação e representação dialogassem entre si, superando assim os muros da política e refletindo sobre o literário.

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As gavetas nunca estiveram vazias: ditadura militar, escrita e resistência em Essa Terra, de Antônio Torres.

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UMA REGIÃO DA MEMÓRIA: ESPAÇO E IDENTIDADE NA TRILOGIA DO JUNCO, DE ANTÔNIO TORRES

Abaixo está o artigo em PDF que você pode ver ampliado clicando aqui – Uma Região da Memória: Espaço e Identidade na Trilogia do Junco, de Antônio Torres por Lucas Mateus Mariz de Andrade e André Pessaro Pelinser da UFRN UFRN – Artigo publicado na revista Versalete, da Universidade Federal do Paraná.

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